Conteúdo das Aulas - Farmacotécnica 1


Abaixo encontra-se disponível todo o conteúdo das aulas de Farmacotécnica 1, ministradas pela Professora Camila Braga Dornelas (ESENFAR/UFAL) durante o 2º semestre de 2009.
  
Estudem e divirtão-se!! 









Fonte: Blog da Turma (Farmácia - UFAL - 2007.1) 

 
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Nossa História - Faça segundo a Arte

Veja o início de tudo.
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Curiosidades









Alguns Farmacêuticos na História Mundial






Carlos Drummond de Andrade, além de notável escritor, foi diplomado farmacêutico.










Alberto de Oliveira, imortal fundador da Academia Brasileira de Letras.










John Pemberton, farmacêutico responsável pela criação da fórmula da Coca-Cola.







Caleb Bradham, desenvolvedor da fórmula da Pepsi.








 
Henri Nestlé, responsável pela criação da farinha láctea Nestlé e fundador da multinacional de mesmo nome.







 
Martin Heinrich Klaproth, descobriu os elementos químicos, urânio, zincônio e titânio.







 

Hubert Humphrey, 38º Vice-presidente dos Estados Unidos.









Friedrich Wilhelm Adam Sertürner, descobriu a morfina em 1805.








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Juramentos


Juramento Framacêutico Antigo:
Por volta do ano de 1300, os boticários da França pasaram a prestar o seguinte juramento solene, em sua formatura:


"Juro e prometo viver na fé cristã.
Juro amar e honrar meus pais.
Juro não falar mal de nenhum dos meus antigos professores, mestres e nem dos outros farmacêuticos.
Juro tudo fazer para maior honra e glória da medicina.
Juro não ensinar aos idiotas e aos ingratos os segredos dos remédios.
Juro não fazer nada temeriamente, sem conselho do médico, só pela avidez do lucro.
Juro não ministrar nenhum medicamento nem purgante a qualquer doente sem que este antes tenha consultado um médico.
Juro não tocar nas partes proibida da mulher, salvo em causa de absoluta necessidade de eplicar ali algum remédio.
Juro não dar veneno a ninguém e nem aconselhar a quem quer que seja a beber veneno, nem que seja meu pior inimigo.
Juro não dar nunca qualquer porção abrtiva.
Juro não favorecer nunca o abortamento, por qualquer meio, salvo com ordem do médico.
Juri aviar escrupulosamente as receitas dos médicos, sem nada a acrescentar, enm tirar, nem modificar, nem colocar nenhum substitutivo ou sucedâneo sem conselhos de pessoas mais sábias do que eu.
Juro fugir, como da peste, dos charlatões e alquimistas que agem de maneira escandalosa e perniciosa, infelizmente tolerada pelos magistrais.
Juro atender e ajudar a todos os que me procurarem.
Juro não conservar nenhuma droga velha e estragada em minha farmácia."





Juramento Farmacêutico Atual:


"Pometo, em minhas funções de farmacêutico, orientar sempre, sem nunca me impor, auxiliar no que for possível, não pensando em gratificações e agradecimentos.
Juro não ofecerer dorgas que, conscientemente, saiba eu serem nocivas à saúde.
Evitarei qualquer ato de maldade ou que favoreça o crime e a corrupção.
Prometo ainda ser um amigo leal, que mereça a confiança das pessoas em seus momentos mais difíceis.
E espero a graça divina do amparo para que eu saiba cumprir com dignidade a minha profissão."



Outros juramentos:


" prometo que, ao exercer a profissão de farmacêutico, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Nunca me servirei da profissão para comrromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, gozem, para sempre, a minha vida e a minha arte, de boa reputação entre os homens. Se dele me afastar ou infringí-lo, suceda-me o contrário."

 Juramento da Farmácia por Hipócrates.

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Símbolos


A cobra enrrolada na taça - a serpente representa a sabedoria, o poder, a ciência e a transmissão do conhecimento trnasmitido com sabedoria; a taça representa a cura.


Beca e anel - a faixa da beca é amarela e significa saúde, perseverança, naturalidade, limpeza, juventude e natureza. Esta cor estimula o equilíbrio e a cura. A pedra utilizada é o topázio imperial amarelo, que significa sabedoria e ativa o intelecto, comunicação, atenção aos detalhes, disciplina e ateçnão com um todo.


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Dia do Farmacêutico - 20 de Janeiro


Diversas entidades farmacêuticas paulistanas se reuniram em São paulo (SP) em 1985 e escolheram o dia 5 de agosto, data de nascimento de Rodolpho Albino Dias da Silva, o criador da 1ª farmacopéia brasileira, para homenagear a categoria, outros sugeriram que a data coincidisse com a da fundação da primeira Faculdade de Farmácia do Brasil, entre outras datas.
Em 1988, solicitou-se ao Conselho Federal de Farmácia (CFF) que as festividades fossem transferidas para o dia da fundação da Associação Brasileira de Farnacêuricos, que ocorreu no dia 20 de janeiro de 1916. Farmacêuticos renomados de várias partes do Brasil, como os doutores Cândido Fontouro e o próprio Rodolpho Albino, ex-presidente da ABF (Associação Brasileira de Farmacêuticos), passaram a comparecer freqüentemente às festas do sia 20 que, aos passos, foi tornando-se tradição em todo o país. O fato é que o consenso da classe farmacêutica no Brasil, representava por seus órgãos de classe como Conselhos e Associações, mantiveram a tradição do dia 20 de janeiro.
Por isso, apesar da data oficial ser 5 de agosto, o Dia do Farmacêutico é comemorado em 20 de janeiro.


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História dos Medicamentos
 

Na GRÉCIA ANTIGA, ensinava-se que o filho do deus APOLO com a mortal de rara beleza CORONIS (que por sua vez era filha de Flégias , reis dos Lápitas,da Tessália), Asclépios (para os Gregos ) e ESCULÁPIO (para os Romanos), era o deus da Medicina cujo culto se estendeu por todo o mundo Grego, porém por sua mãe ter sido uma mortal, às vezes aparece como herói-médico, tendo sido educado por um Centauro-QUIRON- que o ensinou a caça e a medicina . Tornando-se muito hábil na arte da cirurgia. É sempre apresentado como jovem, gentil e calmo, carregando um rústico bastão , no qual se enrola uma serpente.
Na antiga Grécia, toda vez que havia uma peste ou uma epidemia, os médicos saiam para matar as cobras, pois acreditavam que estas (seres demoníacos), eram as causadoras das doenças. Estando com a cobra enrolada em seu bastão, Asclépio tem o domínio da causa da doença, curando portanto seus pacientes.
A filha desse, HÍGIA, era a deusa da Saúde. Com o tempo , a serpente no bastão de Asclépios, se tornou o símbolo da Medicina , já a taça e a serpente de Hígia passaram a ser o símbolo da Farmácia.

Após a fase de Mitologia da Humanidade surge na Grécia, a FILOSOFIA (o LOGOS) pôr volta do século VI a.C.
O Médico HIPÓCRATES que viveu no séc. IV a.C. em Cós, Ilha do litoral Grego, é considerado o fundador da medicina racional, pois fez referências em seus escritos a formas e operações farmacêuticas . Com isto ele definiu claramente o profissional de saúde dos sacerdotes e outros que a sua maneira tentavam curar os enfermos.
DIOSCÓRIDES, séc. I E.C., acompanhava os exércitos Romanos em suas conquistas, colhendo informações sobre plantas que poderiam ser utilizadas na medicina . Tornou-se autoridade mundialmente conhecida durante muitos anos.
A grande contribuição da medicina e farmácia Árabe foi preservar para o Ocidente todo o conhecimento acumulado pelos Gregos enriquecendo-as com seus próprios avanços em Química, Farmácia, Botânica e Administração Hospitalar. Os Árabes desenvolveram e aperfeiçoaram métodos como os de evaporação, filtragem, sublimação, destilação cristalização , métodos para a preparação de mercúrio , sulfureto e óxido arsenioso, vitríolo, alume, acetado de chumbo, ácidos sulfúricos e nítricos brutos (combinados como água régia). Foram entre outros medicamentos introduzidos pêlos árabes: o âmbar, o almíscar, cravo-da-índia, pimentas, o gengibre chinês, a noz-de-areca, o sândalo, o ruibarbo, a noz-moscada, a cânfora ,a Sena, o cassis e a noz-vômica.

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  Farmacopéia


A Farmacopéia Brasileira é o Código Oficial Farmacêutico do País, onde se estabelece a qualidade dos medicamentos em uso no Brasil. É elaborada pela Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira (CPRFB), uma comissão oficial nomeada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), instituída junto à Diretoria de Medicamentos e Produtos.
De um modo geral, a função de uma farmacopéia é estabelecer os requisitos de qualidade que os medicamentos devem obrigatoriamente obedecer. Esses requisitos incluem todos os componentes empregados na fabricação dos medicamentos.


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A Maldição da Profissão Farmacûtica...

Conta a lenda que quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre medicina e medicamentos, determinou que aquele "SABER" ficaria restrito a um grupo muito pequeno e selecionado. 

Entretanto, nesse pequeno grupo, onde todos se consideravam "semi-deuses", já havia aquele que trairia as determinações divinas... Foi aí que o pior aconteceu! Deus, bravo com a traição resolveu fazer valer alguns mandamentos: 

1º Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental. 

2º Não verás teu filho crescer. 

3º Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga. 

4º Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera. 

5º A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box. 

6º Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos. 

7º Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho; 

8º Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás. 

9º Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único. 

10º As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que entendem de remédio e as que não entendem. E verás graça nisso. 

11º A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te farás mais efeito. 

12º Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você. 

13º Terás sonhos, com remédios, e não raro, resolveras problemas de trabalho neste período de sono. 

14º Exibirás olheiras como troféu de guerra. 

15º E, o pior... Inexplicavelmente gostarás de tudo isso!!! 

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Fotos de uma farmácia na Índia



 
 

 




























  








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Hino Farmacêutico
Autor: Islou Silva
CRF-DF 1.123

A cura do homem no passado
Que por meio de ungüentos se dava
Foi pelo eterno Hipócrates
Do tempo dos deuses tirada

Da inesgotável fonte de Deus
O homem de remédios se proveu
Dos fartos recursos naturais
Com sabedoria se serviu

Oh, que herança inaudita
Farmácia, ciência milenar
De Galeno as antigas boticas
Vieram a dor do homem minorar
Ergo os meus olhos bem alto
E contemplo a missão do saber
Que melhora a vida do homem
E com prazer o ajuda a viver.

Da grande missão da ciência
Serei sempre um forte aliado
Em busca de conhecimento
Com a ética sempre ao meu lado

Carrego pra sempre em meus ombros
A intrépida vontade de vencer
E cultuo no meu coração
O afã da cura nos trazer












Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Farmac%C3%AAutico
            http://www.netwise.com.br/lagoadaprata/robson/curiosidade.html
            http://www.farmaceuticovirtual.com.br/html/hinofarm.htm






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Legislação em Manipulação de Medicamentos

Controle de Qualidade na Manipulação de Medicamentos


         Antes da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA colocar em vigor a RDC 33/2000, onde fala das " Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos como requisitos mínimos exigidos para a manipulação, fracionamentos, conservação, transporte e dispensação de preparações magistrais e oficinais, alopáticas e homeopáticas de produtos de interesse da saúde", o mercado magistral no Brasil apresentava-se de forma artesanal, não existiam parâmetros fixos para controlar a qualidade das preparações, causando dúvida quanto à eficácia do medicamento manipulado. Não eram poucas as farmácias em que os manipuladores não usavam EPI'S (equipamentos de proteção individual) como toucas, luvas e máscaras, sendo maléfico tanto para o cliente quanto para os próprios funcionários. Imediatamente, pós a promugação da RDC 33, ocorreram dificuldades de aceitação por parte dos proprietário das farmácias, pensava-se ser um gasto desnecessário. Na realidade ocorreu uma evolução do setor, um modo legal para garantir a qualidade das preparações magistrais, fidelizar os pacientes ao uso do medicamento manipulado e garantir a saúde dos funcionários da área magistral. A RDC 33 ainda deixava algumas perguntas dos farmacêuticos magistrais sem respostas, era necessário melhorar anda mais o controle de qualidade e destrinchar melhor os parâmetros que norteiam a qualidade. No ano de 2005, mais propriamente em 15 de abril, a ANVISA lançou a consulta pública número 31, mais conhecida como CP 31, onde foram discutidos pontos falhos na RDC 33 e intenção de promulgação de uma nova resolução. Participaram dos debates da CP 31 farmacêuticos, membros da ANVISA e a população em geral. A classe magistral ficou novamente exaltada, foram meses de discurssões e divergência entre a ANVISA e os farmacêuticos magistrais. As farmácias magistrais a partir de 18/12/2006 deveriam obedecer as novas regras para garantir maior segurança, qualidade e eficácia das fórmulas manipuladas. O texto da RDC 214 traz exigências para armazenamento, avaliação farmacêutica da prescrição, fracionamento, conservação, transporte, dispensação das formulções e atenção farmacêutica aos usuários. A partir de 8 de outubro de 2007, foram revogadas a RDC nº. 33, de 19 de abril de 2000, a RDC nº. 354, de 18 de dezembro de 2003 e a RDC nº. 214, de 12 de dezembro de 2006. Deixando em vigor a RDC 67 de 8 de outubro de 2007 que modifica e/ou esclarece alguns pontos publicados na RDC 214.


        A Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº. 67, de 8 de Outubro de 2007, dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para uso Humano em Farmácias




         Atualmente está em vigor a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº. 87, de 21 de Novembro de 2008, que Altera o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação em Farmácias.


         
         Para consultar outras legislações acesse o portal da ANVISA e procure pelo VISALEGIS clicando aqui.




Fontes:  http://www.portalfarmacia.com.br/farmacia/principal/conteudo.asp?id=4919
                 http://www.anvisa.gov.br

 


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Formas Farmacêuticas Líquidas - Mapa Conceitual

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Fonte: Faça Segundo a Arte




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História da Fármacia


Surgimento das Boticas



A origem das atividades relacionadas à farmácia se deu a partir do século X com as boticas ou apotecas, como eram conhecidas na época. Neste período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão. Na Espanha e na França, a partir do século X, foram criadas as primeiras boticas. Esse pioneirismo, mais tarde, originaria o modelo das farmácias atuais. Neste período, o boticário tinha a responsabilidade de conhecer e curar as doenças, mas para exercer a profissão devia cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos adequados para a preparação e guarda dos medicamentos. Com um grande surto de propagação da lepra leva Luís XIV, entre outras iniciativas na área da saúde pública, houve a necessidade de ampliar o número de farmácias hospitalares na França. Mais adiante, no século XVIII, a profissão farmacêutica separa-se da medicina e fica proibido ao médico ser proprietário de uma botica. Com isso, dá início na antiga Roma a separação daqueles que diagnosticavam a doença e dos que misturavam matérias para produzir porções de cura.


Formação Farmacêutica



No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão. Em 1777, Luiz XV determina a substituição do nome de apoticário pelo de farmacêutico. A obtenção do diploma de farmacêutico exige estudos teóricos e prestação de exames práticos, embora ainda não seja considerado de nível universitário. Com o tempo, o estudo universitário para a formação do farmacêutico é logo estendido para toda a Europa. No século XVI, o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de curar doenças. Com o tempo, foi implantada no mundo a indústria farmacêutica e, com ela, novos medicamentos são criados e estudos realizados, em velocidade espantosa. Os maiores conhecimentos em fisiologia e toxicologia dão início à moderna farmacologia, tendo sido publicado, em 1813, o primeiro tratado de toxicologia. Também na primeira metade do século XIX foram criados os primeiros laboratórios farmacêuticos. Inicia-se um grande processo de mudança na profissão.



Primeiro Boticário do Brasil



O boticário no Brasil surgiu no período colonial, os medicamentos e outros produtos com fins terapêuticos podiam ser comprados nas boticas. Geralmente, o boticário manipulava e produzia o medicamento na frente do paciente, de acordo com a farmacopéia e a prescrição médica. A farmácia chegou ao Brasil por meio do padre José de Anchieta, em 1554 (século XVI) e o primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de Portugal pelo governador geral, Thomé de Souza (nomeado pela coroa portuguesa). Isso só aconteceu após a coroa portuguesa detectar que no Brasil, o acesso ao medicamento às pessoas só acontecia quando expedições portuguesas, francesas ou espanholas apareciam com suas esquadras, onde sempre havia um cirurgião barbeiro ou algum tripulante com uma botica portátil cheia de drogas e medicamentos. Com o tempo, a botica, onde o boticário pesquisava e manipulava fórmulas extemporâneas, originou dois novos tipos de estabelecimentos:  Farmácia e Laboratório Industrial Farmacêutico.




 Século XX

Durante a 1a Guerra Mundial (1914 -1919), desenvolve-se a terapia antimicrobiana com avanços significativos em quimioterapia, antibioticoterapia e imunoterapia. E no período da 2a Guerra Mundial (1939 -1945), começaram as pesquisas sobre guerra química que resultaram no descobrimento dos primeiros anti-neoplásicos. A industrialização em ritmo crescente torna o fármaco um produto industrial, aliado as mudanças da sociedade de consumo e, ainda, objeto de interesses econômicos e políticos. Como conseqüência, são feitos enormes investimentos publicitários que atribuem ao medicamento a solução para todos os problemas. A sociedade a partir de 1950 começa a dispor dos serviços das farmácias e da qualificação do farmacêutico.


Símbolo da Farmácia



A taça com a serpente nela enrolada é internacionalmente conhecida como símbolo da profissão farmacêutica. Sua origem remonta à Antigüidade, sendo parte das histórias da mitologia grega. Segundo as literaturas antigas, o símbolo da Farmácia ilustra o poder (cobra) e a cura (taça).




Origem dos Conselhos Federal e Regional



Os Conselhos Federal e Regional de Farmácia nasceram de uma antiga aspiração de farmacêuticos, inspirados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O primeiro anteprojeto de lei para criação da OAB foi proposto por volta de 1945. Houve muitas alterações até o projeto final que veio a ser aprovado e sancionado a lei nº. 3.820, de 11 de novembro de 1960, criando não a “Ordem dos Farmacêuticos”, mas os Conselhos de Farmácia, inspirados nos precedentes Conselhos de Engenharia, Conselhos de Contabilidade. O maior entrave para a aprovação do projeto de lei em trâmite durante muitos anos no Congresso Nacional estava na divergência entre farmacêuticos e práticos de farmácia – proprietários de farmácias – que aspiravam ao direito de se tornarem os responsáveis técnicos de seus estabelecimentos comerciais, conforme já ocorrera por força de leis anteriores de 1931 e 1951. Finalmente, com o apoio da ação política do relator do projeto Deputado Ulysses Guimarães, chegaram as lideranças de ambas as partes a um consenso resultando no art. 33 da Lei nº. 3820/60. Sancionada a Lei nº. 3820, de 11 de novembro de 1960, os primeiros passos se deram para a composição e instalação do Conselho Federal de Farmácia, em meados de 1961. Eleitos o primeiro Plenário e a primeira Diretoria, a sede do CFF foi instalada em São Paulo na Av. Liberdade. Em sua Resolução n. 02 o CFF criou os primeiros 10 Conselhos Regionais nomeando-os numericamente.


Fonte do texto: http://www.crfsp.org.br/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=291&Itemid=115

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